Assim Seja
Era uma vez uma mulher, chamada Carmem Maria, que não queria ter olhos de ver, mas apenas seus belos olhos verdes, e que no fim do primeiro amor murmurou “continuarei a ser bela e faceira”, e no fim do segundo voltou a defender sua faceirice sistemática, e no terceiro proclamou, com sua beleza, “vou dar a volta por cima”, e no quarto o eterno repetitório, e recentemente, quando Lúcio foi embora, tapinhas nas costas, as amigas lhe garantiram “não é nada, Carmem Maria!, você vai dar a volta por cima”. Carmem Maria vai dar a volta por cima senão não se chama Carmem Maria!
Era uma vez um homem chamado “Joaquim, que tirou Josefa da Voluntários, “pois deste limão hei de fazer uma limonada” – disse -, e levou-a ao ginecologista, e encaminhou-a para um teste de AIDS, e lhe deu casa na Glória, “ pois deste limão...”, e lhe deu até dentista, mas Josefa traiu Joaquim, arrumou amantes, depois um gigolô, e Joaquim suicidou-se, depois de deixar sua mensagem “doce me foste, mesmo sendo limão.”
Era uma vez uma santa mulher, viúva, o marido foi morto pela polícia que pegou o homem errado, “mas que fazer – ponderou – Deus escreve certo por linhas tortas!”, e que tinha uma filha que engravidou aos 14 anos, “mas Deus escreve certo por linhas tortas!” – insistia -, e outra, mais velha, se casou, traiu o marido, se separou e que, embora se tornasse prostituta, a mãe dizia, no leito de morte, “Deus escreve certo por linhas tortas”!
Era uma vez uma mulher...
Era uma vez um homem chamado “Joaquim, que tirou Josefa da Voluntários, “pois deste limão hei de fazer uma limonada” – disse -, e levou-a ao ginecologista, e encaminhou-a para um teste de AIDS, e lhe deu casa na Glória, “ pois deste limão...”, e lhe deu até dentista, mas Josefa traiu Joaquim, arrumou amantes, depois um gigolô, e Joaquim suicidou-se, depois de deixar sua mensagem “doce me foste, mesmo sendo limão.”
Era uma vez uma santa mulher, viúva, o marido foi morto pela polícia que pegou o homem errado, “mas que fazer – ponderou – Deus escreve certo por linhas tortas!”, e que tinha uma filha que engravidou aos 14 anos, “mas Deus escreve certo por linhas tortas!” – insistia -, e outra, mais velha, se casou, traiu o marido, se separou e que, embora se tornasse prostituta, a mãe dizia, no leito de morte, “Deus escreve certo por linhas tortas”!
Era uma vez uma mulher...
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